domingo, 6 de novembro de 2011

Pintura


"Música de Sobrevivência"


Introdução

O Silencio que precede o som

A proposta apresentada é fruto do percurso investigativo que desenvolvi desde o orientado II. A pesquisa esta voltada para questões referentes à minha percepção da música/som, de como sinto e vejo a música. Suas formas, cores, sensações e sentimentos.
A música, para mim, sempre teve algo de místico e sedutor. Esse poder que há na música de alterar o todo em minha volta, desde criança é o que sempre me fascinou, e o que me impulsionou a compor esse trabalho e pesquisa,

Desenvolvimento do tema

O Som

“... a necessidade do som é o estimulo e a crença de que através da música se chega a qualquer lugar. Existe uma relação muito forte entre todas as coisas quase indivisível...”
 (FREGTMAN, p. 5, 1986).

A pesquisa com o tema, música e instrumentos musicais inicia a partir do Orientado II. Nesse momento o foco principal é a cor e a forma de diversos instrumentos, para essa pesquisa alem de fotos o ouvir música sempre esteve muito presente.

Orientado III

Som e Forma

“Tanto o som como a cor tem efeito sobre a alma humana, de acordo com a lei da harmonia: uma alma delicada é afetada pela cor e uma alma ainda mais delicada é afetada pelo som”
(KHAN, p.108, [19--]).

Concentrei-me em determinados discos (músicas) e principalmente na percepção das sensações que a musica causa, minha relação com a própria música e com o instrumento violão.
Nesse período inicio junto com o ouvir e sentir a música, a explorar a forma de diferentes violões para criar e elaborar as composições plásticas.

















Orientado IV

Respiração: Percepção do Som e da Pausa

O silencio é assim a “respiração” (o fôlego) da significação; um lugar de recuo necessário para que se possa significar, para que o sentido faça sentido. Reduto do possível, do múltiplo, o silencio abre espaço para que o sentido faça sentido. Reduto o possível, do múltiplo, o silencio abre espaço para o que não é “um”, para o que permite o movimento do sujeito (ORLANDI, p. 13, 1992).

Para mim, o ouvir música sempre esteve relacionado com o processo de criação e isso fica mais evidente no Orientado IV, onde o instrumento, violão, é mais explorado na sua forma e som. Nesse momento começo a perceber a importância da pausa e do silêncio.
As primeiras telas possuem movimento, ritmo, cores vibrantes, e as ultimas apresentam-se mais estáticas, escuras. Nesse período a percepção das coisas que me cercam que fazem parte de mim, como a memória, sensações e sentimentos influenciam diretamente meu trabalho. Busco sensações da infância, como o ouvir música da maneira curiosa que ouvia quando criança, separando os sons dos instrumentos, criando formas, inventando maneiras de ouvir e sentindo a musica com a mente tranquila e o coração aberto.













Trabalho final

O Silêncio e a Música

“Mas que o silêncio significa esse ‘nada’ se multiplicando em sentidos: quanto mais falta; mais silêncio se instala mais possibilidade de sentidos se apresenta.” (ORLANDI, p. 49, 1992).

Para o trabalho final a idéia central está naquilo que é tão importante quanto o som e a música, o silêncio e a pausa.
Penso que na pausa tem-se um novo movimento por vir, no silencio da pausa temos a expectativa de um novo som. A pausa é o respirar, o pensar e acima de tudo o ouvir o que está por vir. O silencio e o som se completam.
Essa ausência de música me possibilita ouvir os meus próprios sons, minha própria música, a música que me move, me impulsiona à criação à vida. Essa é a minha “Música de Sobrevivência”. A pesquisa resgata minha memória afetiva, minhas sensações.

“... É isso mesmo, a gente vive feito gari voador (ou sonhador), vai recolhendo o que acha que está precisando ser recolhido. No fim guarda em casa, no quarto, na casa ou na alma.”
(Egberto Gismonti)


Intitulado “Música de Sobrevivência”, assim como o disco de Egberto Gismonti, lançado em 1993, encerra minha pesquisa. Como uma reflexão de tudo que produzi e vivi um complemento, um fechamento dessa fase de minha vivencia, em Santa Maria. A pesquisa com as formas de diferentes violões permanece, porém o uso de preto, branco e cinzas são predominantes.
Sobre a escolha da paleta, me guiei pelos escritos de Kandinsky e Pedrosa. Meu objetivo é transmitir silêncio, profundidade, individualidade, solidão, reflexão. Para isso uso algumas cores como o azul, que Kandinsky define como profundo, triste, relacionado à alma. Kandinsky descreve o branco em seu livro Do Espiritual na Arte (1912, p. 95): “O branco age em nossa alma como o silêncio absoluto... cujo o equivalente pode ser na música, a pausa” Ele completa dizendo que o branco não é um silêncio morto, mas um silêncio com possibilidades vivas.”
Com relação ao preto ele refere-se, como um “nada sem possibilidades, morto”, o que na música ele corresponde a pausa que marca um completo, que será seguidamente, talvez, de outra coisa – o nascimento de outro mundo.” (1912, p. 96)
A disposição das telas  (das escuras até as mais claras) sugere o silêncio-fim (preto) e do silêncio – branco (recomeço), algumas cores estão presentes  nas composições, como vermelhos, azuis, amarelos, verdes, discretos sugerindo a possibilidade de algum som, de uma nota musical perdida, em meio a esse silêncio, a possibilidade do som.









  
A medida que as telas vão ficando claras, as formas também se modificam ficando mais abertas. As pinceladas não são tão densas, quanto as telas escuras, e as linhas vão ficando mais evidentes, tornando as formas mais claras e definidas.












     Para o complemento do trabalho a musica “Água e Vinho”, de Egberto Gismonti, será introduzida. Essa música tem grande importância no processo de criação e na minha vivencia, o que se complementa.

Letra da musica Água e Vinho do álbum Água e vinho de 1972

Água e vinho
Composição: Egberto Gismonti

Todos os dias passeava secamente na soleira do
quintal
À hora morta, pedra morta, agonia e as laranjas do
quintal
A vida ia entre o muro e as paredes de silêncio
E os cães que vigiavam o seu sono não dormiam
Viam sombras no ar, viam sombras no jardim
A lua morta, noite morta, ventania e um rosário sobre o chão
E um incêndio amarelo e provisório consumia o coração
E começou a procurar pelas fogueiras lentamente
E o seu coração já não temia as chamas do inferno
E das trevas sem fim. Haveria de chegar o amor.

A música dentro da minha pesquisa torna a relação música/espectador/obra, mais íntimos.

“Ouvir música é ouvir um som interior próprio, que nos vibra na alma. É também sentir o percurtir do ritmo da terra, o silvar do vento, sino que marca a hora na distancia, o chilrear dos pássaros, a trovoada de Verão, o acorde da orquestra e o sueva chorar de uma criança, até as mais insuportáveis freqüências de uma maquina industrial. Mas é, acima de tudo, a capacidade de sentir uma vibração interior. (...)
... De alguma forma todos nós ouvimos uma música interior que nos pões em harmonia com o que nos rodeia. Cada um ouve e sente a sua própria musica e cada um ouve também o silencio. é o  silencio na música que suspende e prolonga o tempo da emoção. Sem o silencio a separá-las, as quatro primeiras notas da quinta sinfonia não teriam o mesmo significado.”

(texto de Laurent Felipe, Músico. – Retirado do livro “Um Minuto de Silencio” http://musicaaudio.blogspot.com/2010/08/musica-e-o-silencio.html )

Cada individuo ouve a música de sua própria maneira, essa é a idéia de música interior, de busca de si próprio, por seus próprios sentidos e sentimentos, que se transforma da pausa, que é o primeiro olhar para as telas silenciosas, para esse som, essa música, essa busca por sua “Música de  Sobrevivência”.

Processo de Criação

“Cada gesto carrega o peso de uma insustentável leveza...”  (KUNDERA, p. 11, 1985).

O processo de criação foi um período muito importante, estreitei ainda mais minha relação com a música, com os sons, e instrumento (violão).
A música sempre esteve muito presente em minha vida, e escutar música é e sempre foi uma experiência fantástica, sempre tive facilidade para perceber formas na música e muitas vezes sensações físicas, alterando o todo que me cerca. A emoção, sentimentos, e sensações estão intimamente ligadas com a minha pesquisa e no meu fazer artístico.
Para o desenvolvimento dessa pesquisa com pausa e silêncio, foi fundamental, que eu ficasse em pausa e em silêncio. Recolhi-me durante alguns meses, sem ouvir música, televisão, sem conversar, sozinha foi quando pude escutar o silêncio e sentir a ausência.

Não há som sem pausa... O som é presença e ausência, e está por menos que isso pareça, permeado de silêncio. Há tantos ou mais silêncios quantos sons no som, e por isso se pode dizer, com John Cage, que nenhum som teme o silêncio que o extingue. Mas também , de maneira reversa, há sempre som dentro do silêncio: mesmo quando não ouvimos os barulhos do mundo, fechados numa cabine à prova de som, ouvimos o barulhismo do nosso próprio corpo produtor/receptor de ruídos (refiro-me à experiência de John Cage, que se tornou a seu modo um marco na música contemporânea, e que diz que, isolados experimentalmente de todo o ruído externo, escutamos no mínimo o som grave da nossa pulsação sanguínea e o agudo do nosso sistema nervoso) (WISNIK, p. 18, 1989).

Assim pude me concentrar melhor nas formas do instrumento, observando muitas imagens de violões de luthiers de diferentes partes do mundo. A leitura foi também muito importante nesse processo. Percebi que mesmo só no silêncio a música está em mim. E essa relação que tenho com a música é como o que diz J.G de Araujo Jorge em Noturno nº2:

Noturno nº2

Estás no pensamento,
fixa, presa,
como a estrela no céu,
como a nudez da beleza
sob um véu...

Estás no pensamento,
como a espuma na vaga...
Em vão o vai e vem do mar:
ela nunca se apaga...

Estás no pensamento
como, na história o tema;
como a palavra, no poema;
como o sopro, no vento;
como a música no instrumento;

como o marulho no rio;
como a chama no pavio;
ou o pêndulo, no movimento...

Estás no pensamento
como o quadro na moldura;
como a rosa, no botão;
como o pintor, na pintura;
como o sangue
no coração...

Estás no pensamento
como a tatuagem na epiderme;
como a forma na escultura;
como o ritmo no “ballet”...
Como no espírito inerme
a amargura
ou a fé...

Estás no meu pensamento
como o som
na corda distendida;
como, na bússola, o Norte;
como a esperança, na vida;
como na Vida
a Morte...

 (JORGE, J.G de Araujo p. 89, volume 3  )

Cruz e Souza, com o seu Violões que Choram, também foi importante para o desenvolvimento da pesquisa, principalmente na questão da paleta, noturna, sombria, triste

Violões que Choram
(Cruz e Souza. jan. I897)
Ah! plangentes violões dormentes, mornos,
Soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
Bocas murmurejantes de lamento.
Noites de além, remotas, que eu recordo,
Noites da solidão, noites remotas
Que nos azuis da Fantasia bordo,
Vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações a luz da lua,
Anseio dos momentos mais saudosos,
Quando lá choram na deserta rua
As cordas vivas dos violões chorosos.
Quando os sons dos violões vão soluçando,
Quando os sons dos violões nas cordas gemem,
E vão dilacerando e deliciando,
Rasgando as almas que nas sombras tremem.
Harmonias que pungem, que laceram,
Dedos Nervosos e ágeis que percorrem
Cordas e um mundo de dolências geram,
Gemidos, prantos, que no espaço morrem...
E sons soturnos, suspiradas magoas,
Mágoas amargas e melancolias,
No sussurro monótono das águas,
Noturnamente, entre ramagens frias.
Vozes veladas, veludosas vozes,
Volúpias dos violões, vozes veladas,
Vagam nos velhos vórtices velozes
Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
Tudo nas cordas dos violões ecoa
E vibra e se contorce no ar, convulso...
Tudo na noite, tudo clama e voa
Sob a febril agitação de um pulso.
Que esses violões nevoentos e tristonhos
São ilhas de degredo atroz, funéreo,
Para onde vão, fatigadas do sonho
Almas que se abismaram no mistério.
Sons perdidos, nostálgicos, secretos,
Finas, diluídas, vaporosas brumas,
Longo desolamento dos inquietos
Navios a vagar a flor de espumas.
Oh! languidez, languidez infinita,
Nebulosas de sons e de queixumes,
Vibrado coração de ânsia esquisita
E de gritos felinos de ciúmes!
Que encantos acres nos vadios rotos
Quando em toscos violões, por lentas horas,
Vibram, com a graça virgem dos garotos,
Um concerto de lágrimas sonoras!
Quando uma voz, em trêmolos, incerta,
Palpitando no espaço, ondula, ondeia,
E o canto sobe para a flor deserta
Soturna e singular da lua cheia.
Quando as estrelas mágicas florescem,
E no silêncio astral da Imensidade
Por lagos encantados adormecem
As pálidas ninféias da Saudade!
Como me embala toda essa pungência,
Essas lacerações como me embalam,
Como abrem asas brancas de clemência
As harmonias dos Violões que falam!
Que graça ideal, amargamente triste,
Nos lânguidos bordões plangendo passa...
Quanta melancolia de anjo existe
Nas visões melodiosas dessa graça.
Que céu, que inferno, que profundo inferno,
Que ouros, que azuis, que lágrimas, que risos,
Quanto magoado sentimento eterno
Nesses ritmos trêmulos e indecisos...
Que anelos sexuais de monjas belas
Nas ciliciadas carnes tentadoras,
Vagando no recôndito das celas,
Por entre as ânsias dilaceradoras...
Quanta plebéia castidade obscura
Vegetando e morrendo sobre a lama,
Proliferando sobre a lama impura,
Como em perpétuos turbilhões de chama.
Que procissão sinistra de caveiras,
De espectros, pelas sombras mortas, mudas.
Que montanhas de dor, que cordilheiras
De agonias aspérrimas e agudas.
Véus neblinosos, longos véus de viúvas
Enclausuradas nos ferais desterros
Errando aos sóis, aos vendavais e às chuvas,
Sob abóbadas lúgubres de enterros;
Velhinhas quedas e velhinhos quedos
Cegas, cegos, velhinhas e velhinhos
Sepulcros vivos de senis segredos,
Eternamente a caminhar sozinhos;
E na expressão de quem se vai sorrindo,
Com as mãos bem juntas e com os pés bem juntos
E um lenço preto o queixo comprimindo,
Passam todos os lívidos defuntos...
E como que há histéricos espasmos
na mão que esses violões agita, largos...
E o som sombrio é feito de sarcasmos
E de Sonambulismos e letargos.
Fantasmas de galés de anos profundos
Na prisão celular atormentados,
Sentindo nos violões os velhos mundos
Da lembrança fiel de áureos passados;
Meigos perfis de tísicos dolentes
Que eu vi dentre os vilões errar gemendo,
Prostituídos de outrora, nas serpentes
Dos vícios infernais desfalecendo;
Tipos intonsos, esgrouviados, tortos,
Das luas tardas sob o beijo níveo,
Para os enterros dos seus sonhos mortos
Nas queixas dos violões buscando alivio;
Corpos frágeis, quebrados, doloridos,
Frouxos, dormentes, adormidos, langues
Na degenerescência dos vencidos
De toda a geração, todos os sangues;
Marinheiros que o mar tornou mais fortes,
Como que feitos de um poder extremo
Para vencer a convulsão das mortes,
Dos temporais o temporal supremo;
Veteranos de todas as campanhas,
Enrugados por fundas cicatrizes,
Procuram nos violões horas estranhas,
Vagos aromas, cândidos, felizes.
Ébrios antigos, vagabundos velhos,
Torvos despojos da miséria humana,
Têm nos violões secretos Evangelhos,
Toda a Bíblia fatal da dor insana.
Enxovalhados, tábidos palhaços
De carapuças, máscaras e gestos
Lentos e lassos, lúbricos, devassos,
Lembrando a florescência dos incestos;
Todas as ironias suspirantes
Que ondulam no ridículo das vidas,
Caricaturas tétricas e errantes
Dos malditos, dos réus, dos suicidas;
Toda essa labiríntica nevrose
Das virgens nos românticos enleios;
Os ocasos do Amor, toda a clorose
Que ocultamente lhes lacera os seios;
Toda a mórbida música plebéia
De requebros de faunos e ondas lascivas;
A langue, mole e morna melopéia
Das valsas alanceadas, convulsivas;
Tudo isso, num grotesco desconforme,
Em ais de dor, em contorsões de açoites,
Revive nos violões, acorda e dorme
Através do luar das meias noites!
(Fonte: www.dominiopublico.gov.br)

Com a realização desse trabalho percebi que são nas emoções que a música causa em mim que gera esse movimento expresso que me faz criar. E criar é encontrar-se, é ouvir a si próprio.

Música sempre faz bem em qualquer situação, pra tocar, pra ouvir e sobre tudo pra alimentar certos compartimentos que a sociedade meio vai abafando. Não é só pela pressão econômica, pressão social, pressão não sei o que, o que a gente perde fundamentalmente, acho eu, nesse tipo de sociedade que não acredita no que não vê, enquanto o essencial da vida é o que a gente não vê. Ter um pouco de coisas involuntárias como: música, afeto, carinho, paixão, amor, são coisas que estimulam certos compartimentos que a gente não pode ver nem tocar mas que nos permitem ter a expectativa de viver

(GISMONTI, Egberto [Entrevista disponibilizada em 26 de agosto de 2009, a Internet]. 2009 Disponivel em : < http://www.youtube.com/watch?v=DSuwimmYpiQ&feature=related>. Acesso em: 2009).




Referências:

FREGTMAN, Carlos D. Música Transpessoal: uma cartografia holística da arte, da ciência e do misticismo. São Paulo: Cultrix, 1989

KANDINSKY, Wassily. Do espiritual na arte. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

KANDINSKY, Wassily. Curso da Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes, 2003.


Bibliografia de Apoio:

CAZNOK, Yara Borges. Musica do audível ao visual. São Paulo: Ed. UNESP, 2008.

FREGTMAN, Carlos D. O Tao da Música. São Paulo: Pensamento, 1986.

JORGE. J. G de Araujo. O mais belos poemas que o amor inspirou. São Paulo: Ed. Angelotti, [19--?].

PEDROSA, Ismael. Da cor a cor inexistente. Rio de Janeiro: L. Christiano, 1989.

KANDINSKY, Wassily. Ponto e linha sobre plano. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

KHAN, Hazrat Inayat, A Mensagem Sufi. Porto Alegre: Fundação Educacional e Editorial Universitária, [19--].

KUNDERA, Milan. A insustentável leveza do ser. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.

ORLANDI, Eni Pulcinelli, As formas do silencio: no movimento dos sentidos. Campinas: Ed. UNICAMP, 1992.

SCHAFER, R, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Ed. da UNESP, 1991.

WISNIK, José Miguel. O som e o sentido – uma história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.


Discografia:

Egberto Gismonti. Circense (1980)

Egberto Gismonti. Dança Das Cabeças (1977), com o percussionista Naná Vasconcelos

Egberto Gismonti. Música De Sobrevivência (1993)

Egberto Gismonti . Antologia (2006)

Marcos Kröning Corrêa. Violões (2008)

Stanley Clarke, Jean-Luc Ponty, Al Di Meola Rite Of Strings (1996)

Turibio Santos. villa violão, Heitor Villa-lobos. Obra Completa para violão solo (1987)




















Nenhum comentário:

Postar um comentário